Em 1959, data da caricatura acima, Gary Cooper tinha acabado de filmar Man of the West e saía da segunda cirurgia contra um câncer no estômago. O que mais me marcou nas atuações de Cooper foi sempre a sua solidão permeada por um silêncio lacônico. Quem viu High Noon, que se eu não me engano o português chamou Mataire ou Morreire, vai saber do que estou falando. Foi casado com Sandra Shaw que, assim como ele era atriz e ficou conhecida como uma daquelas moças que o King Kong jogou de um dos prédios no início dos anos 1930. Depois disso fez dois ou três filmes e virou esposa de Cooper - que dizem as línguas hollywoodianas passou a ser a encarnação da Amélia, não por vontade própria, mas pela competência de Cooper que era imbatível na arte do adultério.
Mais? Dá uma olhada no "Gary Cooper: An Intimate Biography" do David Brooks.
A ilustacao vem d'O Cruzeiro - 10 de outubro de 1959 - assinada por Carlos Estevão.
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