Lendo, fica-se a saber quase tudo, Eu também leio, Algo portanto saberás,  Agora já não estou tão certa, Terás então de ler doutra maneira, Como, Não serve  a mesma para todos, cada um inventa a sua, a que lhe for própria, há quem leve a  vida inteira a ler sem nunca ter conseguido ir mais além da leitura, ficam  pegados à página, não percebem que as palavras são apenas pedras postas a  atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra  margem, a outra margem é que importa, A não ser, A não ser quê, A não ser que  esses tais rios não tenham duas margens, mas muitas, que cada pessoa que lê  seja, ela, a sua própria margem, e que seja sua, e apenas sua, a margem a que  terá de chegar.
A Caverna.
Contentemo-nos com a Ilusão da Semelhança, porém, em verdade lhe digo, senhor doutor, se me posso exprimir em estilo profético, que o interesse da vida onde sempre esteve foi nas diferenças,
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