Certa vez, numa entrevista, o jornalista faz uma pergunta filosófica ao ilustrador deste livro: Onde queres ser enterrado? Ele prontamente vira-se e responde. Quero ser cremado e que minhas cinzas sejam espalhadas por todos os bares que passei. Um infeliz diz lá de trás: vai faltar cinza! O entrevistado prontamente responde, completa com a de um cavalo velho.
Dica do grande Bruno Bastos.
2 comentários:
Pois é... tem nego que precisa ler esse livro pra não dar uma de mané!
Exemplo clássico: Tô lá sentado no Armazem São Tiago (Bar do Gomes para os íntimos) bebendo uma SerraMalte, comendo umas porpetas e me chega um sujeito: Senta, cruza as pernas, pede uma Bohemia e acende um cigarro mentolado!
Ahhh esse cara SENTA! Na certa ele morde uma fronha.
Definitivamente: Malandro é malandro e mané... é Mané!
Ô chefia, quem sou eu para julgar o que cada um faz com seus orgãos genitais! Isso é problema de cada um. No fundo é cada um com seu cada qual. Mas eu entendo teu ponto sobre as pernas cruzadas, o cigarro mentolado e o olhar vazio, distante e reflexivo do mané supracitado.
Concordo com teu ponto de vista sobre o ar blase do otário e ainda acrescento que certas atitudes, tal como habitos (p. ex. cortar unhas dos pés e das mãos, palitar os dentes, falar alto no celular,chupar os dentes, arrotar...) devem ser feitos reservadamente, de preferência no banheiro, trancado e no escuro.
Mas advirto-o. Deixe de frequentar bares em Santa Teresa e passe aos bares do centro e de suburbio... O Coma uma língua no Garoto das Flores, no Mercado Das Flores, Feijoada so no rei da Feijoada em Iraja. O churrasquinho de porco do Bar Minuano em Cascadura, um bom miúdo, em qualquer barraquinha de miudos espelhada pela cidade. Encontra-se comida melhor e gente real, muito mais interessante, garanto.
Abraco Rodrigo, Chico
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