Cautela
Se não te cuidares o corpo, cuida teu espirito torto, que teu corpo jaz perfeito
Se não te cuidares o peito cuida teu olho absurdo que teu peito tomba morto ante a tudo.
Se não te cuidares, cuidado, com armadilhas do ar, qualquer solto som pode dar tudo errrado.
Mordaça
Tudo o que mais nos uniu separou
Tudo que tudo exigiu renegou
Da mesma forma que quis recusou
O que torna essa luta impossível e passiva
O mesmo alento que nos conduziu debandou
Tudo que tudo assumiu desandou
Tudo que se construiu desabou
O que faz invencível a ação negativa
É provável que o tempo faça a ilusão recuar
Pois tudo é instável e irregular
E de repente o furor volta
O interior todo se revolta
E faz nossa força se agigantar
Mas só se a vida fluir sem se opor
Mas só se o tempo seguir sem se impor
Mas só se for seja lá como for
O importante é que a nossa emoção sobreviva
E a felicidade amordace essa dor secular
Pois tudo no fundo é tão singular
É resistir ao inexorável
O coração fica insuperável
E pode em vida imortalizar
Paulo Cesar Pinheiro
Nota. 14 - 15 - 16 de Julho
Contentemo-nos com a Ilusão da Semelhança, porém, em verdade lhe digo, senhor doutor, se me posso exprimir em estilo profético, que o interesse da vida onde sempre esteve foi nas diferenças,
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2 comentários:
C., essa foi uma das primeiras músicas que desejei gravar em disco,lá pelos anos setenta,mas eu ainda canto...e agora eu sei onde agente se afina...Um beijo pros Paulinhos...e um abraço no balanço da emocão.Aproveita e aparece lá http://redepermanece.ning.com, e deixa um dos seus mimos pra garotada!
Elaine, Paulo Cesar Pinheiro e Aldir Blanc são os poetas. Falam de coisas tão íntimas que é quase um tabu tocá-las, pelas próprias verossimilhanças.
Abraco, Chico.
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